quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quando ele morreu

Por três longos anos chorei sem parar.

Chorava quando fazia amor, quando ia ao cinema
chorava de manhã, ao entardecer
chorava desesperada, de ódio, inconformada
chorava de ensurdecer, baixinho, de madrugada
chorava calada.

Hoje já não choro tanto
mas choro ainda tonta quando alguém chora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário